Quando optar pelo amarelo? Em cidades com luz forte como Lisboa, Faro ou Funchal, a gama RAL 1000‑1037 garante máxima visibilidade sem hostilidade visual. Os icónicos eléctricos “Amarelos” usam uma variante de traffic yellow; no restauro das carruagens CARRIS recorre‑se normalmente a RAL 1023 para manter continuidade histórica. Em sinalização portuária fluvial no Douro é comum RAL 1004, pois realça em nevoeiro matinal. Fachadas de alojamento local em pedra clara adoptam RAL 1001 “Beige”, RAL 1015 “Light Ivory” ou RAL 1035 “Pearl Beige” quando se pretende harmonia com calcário local.
Para parques infantis instala‑se HDPE em RAL 1018 “Zinc Yellow” ou RAL 1021 “Cadmium Yellow”, resistentes à radiação UV e fáceis de limpar. Em adegas do Alentejo, plataformas elevatórias usam RAL 1028 “Melon Yellow” para contraste com inox. Já em miradouros costeiros pintam‑se guarda‑corpos em RAL 1032 “Broom Yellow”, evitando alteração cromática quando expostos ao spray salino.
Formulação resumida – As empresas de pó portuguesas fabricam liga TGIC‑free 70 % poliéster, 26 % pigmento bismuto‑vanadato ou níquel‑titanato, 4 % TiO₂ rutilo. Cura‑se a 185 °C/10‑12 min, brilho 30‑35 GU. Em linhas contínuas de extrusão de alumínio (Aveiro) controla‑se velocidade para minimizar orange‑peel. Para latas de retoque, enchedoras in‑house mantêm VOC < 540 g/L segundo Portaria 679/2019.
Boas práticas de obra – Para rodovias sob gestão IP, RAL 1023 é aplicado sobre primário epóxi‐zincofosfato, seguido de verniz HES com microesferas de vidro se for necessário retro‑reflector. Espessura mínima 80 µm garante 1 000 h em câmara de névoa salina (EN ISO 9227). Em impressão FDM escolar, PLA RAL 1012 “Lemon Yellow” seca 65 °C antes de pintar, evitando bolhas. Nos restauros de ciclomotores SACHS dos anos 70, RAL 1007 “Daffodil Yellow” é obrigatório em concursos ACP Clássicos.
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